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entre-tempos (2012-2018)

Os resultados imagéticos da série ‘entre-tempos’ recriam as paisagens fotografadas, expandindo e contraindo os contornos, pelo exercício de diferentes escalas na impressão das imagens. A simultaneidade estabelecida pela apresentação de visualidades distintas busca formalizar a condição flutuante do fluxo, oscilante, dada pela articulação entre os significados do caminhar, sejam os deslocamentos na cidade ou no espaço expositivo, e a densidade informacional (transmissão de dados em rede).

Assume-se a dimensão temporal como o elemento norteador para gerenciar a cidade em seus possíveis modos de leitura e ocupação, que se transfiguram conforme a dinâmica de percursos no cotidiano. A imagem resultante do processo computacional abandona a dimensão de registro fotográfico único para formalizar a condição temporal dos movimentos, enquanto a sua dimensão programável valida os modos atuais específicos de interação, circulação e atualização de dados no domínio digital.

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