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entre-tempos IV
Os cheiros são evocativos, situando-nos num tempo e espaço particulares, e em 'entre-tempos IV' reforçam o espaço urbano, enquanto construção perceptiva pois apontam outras qualidades sensoriais do ambiente, para além dos atributos oriundos do olhar. A impermanência dos registros odoríferos evoca limites temporais e espaciais imprecisos, que constituem interesse nesta obra por evocarem modos específicos de narrar e questionar modelos de representação. Os cheiros invadem a intimidade das pessoas, impõem-se aos narizes sem possibilidade de resistência, enquanto recuperam experiências vividas.
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