top of page

entre-tempos III

As narrativas flutuantes em ‘entre-tempos III’ validam a repetição dos padrões, ainda que justapostos, instala dimensões transitórias entre os estados visuais, variações que alongam o horizonte, que passam a ser mobilizados pelo conceito de duração definido por Bergson (1979). Este, distinto do tempo cronológico e métrico, varia qualitativa e continuamente enquanto vivência – possibilidades de mudança e diferenciação no próprio exercício de existência e memória, passagem e conservação do leitor-visitante. Em contraste com os ritmos temporais do cotidiano – marcados pela sucessividade de acontecimentos que se vão substituindo e anulando – a paisagem formula, recupera, repete, como um lugar de acontecimentos.

bottom of page